O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio da Vara de Execuções Penais e do Escritório Social, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), deu continuidade ao Curso de Eletricista 2025, voltado aos egressos do sistema prisional. Iniciada em 7 de abril, a iniciativa integra o projeto de reintegração social destinado a beneficiários do Escritório Social do Amapá.
A capacitação ocorre por meio do Convênio Federal Educa-AIPEN, firmado entre o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Dividido por três módulos, a proposta visa oferecer qualificação técnica, ampliar oportunidades de emprego e reduzir a reincidência criminal.
Sobre o curso de eletricista
Atualmente, os alunos estão no módulo básico, composto por cinco etapas, com carga horária total de 60 horas. Após essa fase, avançarão para os módulos introdutório, com 48 horas, e específico, com 156 horas. Ao final, o curso totaliza 264 horas de formação, com duração prevista de quatro meses.
Segundo o professor, Romildo Souza Silva, a grade curricular do curso conta com os entendimentos importantes para a formação do profissional eletricista no mercado de trabalho. “Nessa unidade curricular, iremos trabalhar sobre instalação elétrica predial. O curso foi dividido em três módulos, o básico, o introdutório e o específico. O módulo básico é o módulo que preparamos o aluno para conhecer um pouquinho mais o mercado de trabalho”.
O curso oferece conteúdos que unem conhecimentos teóricos e práticos voltados ao setor de instalações elétricas residenciais e prediais. Entre as matérias do módulo básico, estão: Fundamentos da Tecnologia da Informação e Comunicação, Fundamentos da Indústria, Sustentabilidade nos Processos Industriais, Fundamentos da Qualidade e Produtividade Saúde e Segurança no Trabalho.
O aluno do curso de eletricista, Artemio de Souza Galeno, destacou o impacto social da iniciativa e a importância que o Escritório Social tem na sua vida. “O Escritório Social tem uma grande importância e faz com que isso tudo aconteça na nossa vida, para que nós sejamos qualificados e inseridos na sociedade. Estou no curso de eletricista que é bem abrangente, com uma demanda alta no mercado. Tenho certeza que eu e os outros alunos sairemos daqui com um grau de conhecimento e que, com certeza, serão aproveitados no mercado de trabalho”, explicou.
A iniciativa reforça o compromisso do TJAP com a promoção da Justiça Social e a construção de caminhos mais dignos para os egressos do sistema prisional. Ao final da formação, os participantes receberão certificado reconhecido nacionalmente e poderão atuar com capacitação no mercado de trabalho.
Mais sobre o Escritório Social
Desde sua inauguração em 2021, o Escritório Social do Amapá (ES/AP) segue a Política Nacional de Atenção às Pessoas Egressas do Sistema Prisional, prevista na Lei de Execuções Penais e regulamentada pela Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº 307/2019. Por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 005/2020, o equipamento público desenvolve ações que visam acolher, orientar e encaminhar pessoas egressas, promovendo oportunidades para reconstruir vidas.
– Macapá, 23 de abril de 2025 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Ana Julia Pontes
Fotos: Kledson Mamed
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